Os rodapés foram por muito tempo apenas mais um item decorativo nas construções. Hoje em dia esse tipo de acabamento possui diversos modelos e formas e tem outras inúmeras funções, além da tradicional função de dar continuidade ao piso. Os rodapés tem também a capacidade de passar fiações menores por entre eles, evitam o acúmulo de sujeira nos cantos da parede e possíveis danificações nas paredes devido ao atrito com móveis.
O poliestireno expandido (EPS) também conhecido como isopor é um material 100% reciclável, e muitos se enganam quando acham que esse tipo de peça é frágil. Com o aumento das questões envolvendo sustentabilidade no universo da construção civil e design de interiores, produtos sustentáveis e passíveis de reciclagem estão sendo cada vez mais usados, como é o caso do isopor. Esse tipo de material está sendo usado principalmente no uso para acabamentos de rodapés e rodatetos, substituindo o uso da madeira e outros produtos de origem natural.
Esse tipo de produto apresenta alguns diferenciais no momento da instalação, permitindo um processo rápido, sem gerar poeira, além de permitir que seja pintado logo após a instalação. Também é possível passar fiações elétricas por esse produto, sem a possibilidade de levar choque, uma vez que esse tipo de material não conduz corrente elétrica. Por fim, o rodapé de isopor é completamente lavável, além de não mofar e não acumularem cupim.
Qualidade e praticidade
O rodapé é capaz de criar grandes efeitos visuais nos ambientes, dependendo do tamanho e das cores utilizadas. Os rodapés com cores parecidas com as do piso tendem a dar uma ideia de que o ambiente está mais elevado, por exemplo.
Os rodapés de poliestireno são opções elegantes na decoração de interiores. Mas,além disso, existe a questão da praticidade, principalmente de instalação, não necessitando de um profissional para aplicação, sem contar que o produto pode ser utilizados em diversos ambientes, pois não sofre alterações em contato com água e do caráter sustentável.
A sustentabilidade está cada vez mais presente entre os engenheiros e arquitetos, contribuindo para que produtos como o rodapé de poliestireno expandido sejam cada vez mais utilizados em projetos, devido principalmente ao seu caráter reciclável, mas também por se tratar de um produto de ótima qualidade.
Instalação do rodapé
A instalação do rodapé de poliestireno é uma vantagem, pois não gera bagunça, além de apresentar fácil manuseio. Para a aplicação os materiais mais utilizados são:
- Serra de meia esquadra (ou serra de fita)
- Caixa de corte (servirá como gabarito)
- Cola acrílica branca (ou adesivo á base de resina sintética e água)
- Espátula de ferro
- Balde com água
- Esponja
- Lixa d’água fina
- Moldura (á sua preferência)
A superfície na qual o produto vai ser aplicado deve ser lixada antes do processo, ficando o mais uniforme possível e evitando disparidades no nível da parede. Também é necessário que o local de aplicação esteja o mais seco possível, limpo e sem rastros de gordura.
O ideal é que a temperatura ambiente esteja entre 10ºC e 35ºC, para que não haja danos no material utilizado. Além disso, é recomendável que o ambiente não esteja muito úmido, pois excesso de umidade pode dificultar na instalação do produto.
É necessário medir o comprimento da parede, acrescentando 10% de perda do material no processo. Logo após, deve-se marcar uma linha guia na parede e cortar o material de acordo com o gabarito.
Para finalizar, a cola ou o adesivo deve ser aplicada no isopor e a moldura deve ser pressionada no lugar escolhido para aplicação. O excesso de cola deve ser removido com o auxílio de uma espátula e a moldura pode ser limpa com uma esponja úmida.
Após esse processo, as emendas devem ser lixadas e é importante que se espere um período de 6 a 8 horas para iniciar o processo de pintura. Para pintar os rodapés deve ser utilizada tintas à base de água.
Se possível, alguns testes devem ser feitos antes da aplicação, como é o caso da cola, uma vez que algumas colas podem corroer o produto no momento da aplicação. Também é imprescindível certificar-se de que as peças estão com um encaixe perfeito, para que ao final a aplicação não apresente falhas.